sexta-feira, 2 de março de 2007

A Vitimização do Mal

Rio de janeiro. Um automóvel estaciona num semáforo, tendo como passageiros, além da condutora e de uma amiga, que seguem à frente, os filhos da condutora, no banco de trás, ela com 13 anos, ele com 6.
Perante uma arma apontada à cabeça da condutora e a ordem para abandonarem o carro, os tripulantes abandonam a viatura, à excepção do rapaz, que não se consegue libertar do cinto de segurança. A mãe abre a porta e tenta puxar o filho, mas não tem tempo para o tirar do carro, pois os bandidos arrancam, arrastando o corpo da criança, que vai espalhando partes de si pelas ruas e quarteirões, durante cerca de 7 kms de asfalto, até abandonarem o carro e a massa informe de um cadáver que se chamava João Hélio.
Os assaltantes não desconheciam que arrastavam o corpo, antes ziguezaguearam para se livrar dele e apontaram o revólver a um motociclista que procurou impedir o desfile macabro, alinhando-se com o carro e apontando para a criança.
Comentário do Presidente Lula da Silva: «Se a gente estivesse naquele lugar, o que a gente faria? Certamente nós faríamos quase a mesma barbaridade que ele fez com aquela criança».
Bélgica. Uma mãe matou à facada os seus cinco filhos, com idades entre os três e os 14 anos, e tentou depois pôr fim à sua própria vida da mesma forma, mas antes de se esfaquear telefonou para um serviço de urgência a pedir ajuda, encontrando-se hospitalizada. Os corpos dos filhos foram encontrados nas suas respectivas camas. A filha mais velha terá tentado resistir.
Dos vizinhos que foram entrevistados, todos manifestaram pesar pelo sucedido à homicida, afirmando que esta deveria estar muito mal para fazer o que fez.

1 comentário:

Claricinha disse...

Esta noticia da mulher que matou os filhos à facada transtornou-me profundamente.. nao a considero uma vítima! A natureza do crime é demasiado fria e premeditada, não foi um acto impulsivo, de desespero como alguns dizem...roça quase o comportamento psicopático, primitivo (prefuração da carne, muito sangue,chamar os filhos um a um aos seus quartos...). É um verdadeiro case study, quem se interessa por psicopatias deve achar estimulante, mas é um caso a seguir, sempre sem excepção, atrás das grades!